Thursday 13 September 2007

Enquanto aguardo...

Pois, estou sentada à secretária, com o computador à minha frente e sem muita vontade ou perspectiva de navegação na internet. É ridículo olhar para o ecrã (que ainda para mais é horrível e me está a fazer impressão nos olhos) e não ter nada para fazer.

Se não tenho nada para fazer ao computador, para que estou eu a olhar para ele? Pois é, parece absolutamente ridículo, mas parece ser o escape da juventude de hoje!

Não tenho nada para fazer?

Não me apetece fazer nada?

Estou estupidamente candada, mas sem muita vontade de me despir e vestir o pijama?

Vou até ao computador, ver o mail, ligar o msn, ver os videos novos no youtube, cuscar uns perfis no hi5, entre tantas outras coisas interessantes que se podem fazer, com as costas curvadas e os olhos vermelhos, em frente a um ecrã, que simultaneamente nos aproxima e afasta do mundo, nos instrui e nos estupidifica.

Pois hoje nem nenhuma dessas opções me alicia.

É a parvalheira total...

Mas heis que chega a minha salvação!

Aguardava o jantar, que estava a ser feito, não por mim como é óbvio, e este acabou de me ser entregue no quarto, acompanhado de um maravilhoso sumo de laranja natural e de uma promessa de massagem em jeito de sobremesa.

E, já cá não está quem falou. Ou, por outra, escreveu!

Ai, vai saber tãããooooooooo bem!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tuesday 4 September 2007

Para nao dizer nada, mais valia nao escrever...

Nem sei por onde começar. A verdade é que nem sei o que vou escrever. Sei apenas que já estava deitada e, de repente, me levantei, liguei o computador e entrei na página do meu blog. Acho que nem tenho nada para escrever, mas, uma vez que dei a este blog precisamente o nome de palavras vãs, vou prendar-vos com algumas.

Há já imenso tempo que não escrevo. Os dias são demasiado curtos, poderia dizer. Mas a verdade é que os dias são agora maiores! O tempo não me chega para tanta coisa. Outra possível desculpa. Mas são tantas as vezes em que não faço nada, em que não me apetece mesmo fazer nada.

Porque será difícil escrever quando queremos? Porque será que quando nos apetece escrever parece que não conhecemos as palavras, que não sabemos como se formam? E porque é que as palavras me chegam às vezes quando não posso escrever, e me torturam de tal forma que tenho mesmo de largar o que estou a fazer para as rabiscar em qualquer pedaço de papel, mais ou menos apropriado?

Já me aconteceu, e mais de uma vez. Começam a surgis palavras na minha cabeça. Palavras que eu tenho de escrever, palavras que eu tenho de anotar, porque sei que se não o fizer, elas desaparecerão para sempre no infinito labirinto da minha imaginação. Acontece por vezes rabiscá-las no que pedaço de papel que me vier à mão, e acontece por outras esmagá-las e não lhes dar opção de vida. Mais tarde, tendo tempo para as deixar fluir a seu tempo, traem-me e os meus dedos mantêm-se inertes.

Tenho afogado o chamamento das palavras. Quererei afogar as palavras que teimam em ganhar vida? Ou quererei afogar os sentimento que teimam em dar vida às palavras que penso querer afogar.

Demasiado confuso. Não me consigo perceber a mim própria. É um enredo esta minha cabeça. Sempre achei piada o meu cabelo não fazer miutos nós. Acabei de perceber que seria impossível para o meu cabelo competir com o meu cérebro, e portanto ele nem tenta, limita-se a aceitar a insignificância da sua inabilidade.

A minha cabeça parece um novelo neste instante. Penso que é reflexo do fim-de-semana. Três dias, a acampar, na praia. Poderia ter sido espectacular. Era para ter sido excelente. Levei um corte, deixaram-me pendurada. A companhia faz toda a diferença!!! Enfim... A vontade de escrever esvaiu-se, vou passar pelo forum e depois dormir, já é tarde, e amanhã também é dia. E que dia... Primeiro dia da pré-época, até vai doer!!!